Em carta, o gerente de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Pacific E&P disse que: "[A empresa] decidiu renunciar seus direitos sobre exploração de petróleo no bloco 135… imediatamente… Queremos reiterar o compromisso da empresa de conduzir suas operações de acordo com as mais elevadas diretrizes de sustentabilidade e direitos humanos.”
Em uma reunião indígena no fim de 2016, um homem Matsés, cuja tribo foi forçada a fazer contato no fim do século 20, disse: “Não quero meus filhos destruídos pelo petróleo. Daí vem a razão da defesa… por isso, estamos aqui reunidos, Matsés. As petroleiras vão trazer o pior e com tal afronta, não vamos ficar calados, sendo explorados em nossa própria casa. Se for necessário morrer, vamos morrer na guerra contra o petróleo.”
A exploração de petróleo envolve a contínua invasão de terras, o que pode aumentar drasticamente o risco de contato forçado com tribos isoladas. Isso as deixa vulneráveis à violência de estranhos que roubam suas terras e recursos, e a doenças como a gripe e o sarampo, às quais não têm resistência.
O anúncio de que a exploração não irá em frente foi recebido com satisfação por muitos como um passo significante na luta para proteger as terras, vidas e direitos humanos dos povos indígenas isolados.
O diretor da Survival, Stephen Corry, disse: “Essa é uma ótima notícia para a campanha global pelas tribos isoladas e para todos aqueles que querem parar o genocídio que ocorre nas Américas desde a chegada dos colonizadores. Todas as tribos isoladas enfrentam uma catástrofe, a não ser que suas terras sejam protegidas. Nós acreditamos que elas são uma parte vital da diversidade humana e merecem que seu direito à vida seja protegido. Nós continuaremos a liderar a luta para deixá-las viver.”
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