JOVENS APINAJÉ, PARTICIPAM DE CURSO DE INCLUSÃO DIGITAL EM TOCANTINÓPOLIS
O Prof. Lucas P. de Brito Ferros (centro) aplicando disciplinas para os alunos indígenas no Centro de Inclusão Digital em Tocantinópolis. (foto: Iran R. Veríssimo Apinagé. Agosto de 2014) |
- Introdução ao processamento de dados
- Sistema Operacional Windows 7 Ultimate
- Curso de digitação
- Microsoft OfficeWord 2010
- Microsoft Office Excel 2010
- Microsoft Powerpoint 2010
- Placas de Internet
Aspecto da sala de aula do Centro de Inclusão Digital. (foto:
Iran R. Veríssimo Apinagé) |
Diante
desses desafios e dificuldades vividas por esses estudantes, entendemos que os
mesmos carecem de mais apoio da Prefeitura
Municipal de Tocantinópolis (TO) e da própria FUNAI-Fundação Nacional do Índio, para frequentar as aulas na
cidade. O ideal é que o curso fosse ministrado na Escola Estadual Indígena Mãtyk da aldeia São José, onde existe um Laboratório
de Informática cujos computadores deveriam servir para a Pesquisa, o Estudo, a Formação
e o desenvolvimento dos estudantes. Mas não é bem isso que está acontecendo, há
mais de dois anos essas máquinas estão em situação de quase abandono,
conectados a uma rede de internet via satélite que também não funciona.
Nestas
circunstancias cobramos esclarecimentos e explicações da Secretaria de Estado da Educação do Tocantins sobre essa situação
de abandono e sucateamento do citado Laboratório de Informática da Escola
Estadual Indígena Mãtyk da aldeia São José em Tocantinópolis. Desejamos saber por
que os computadores não estão funcionando e sendo utilizados pelos alunos desta
Unidade Escolar? Por que a internet também não funciona? É inaceitável que em plena Era Digital os alunos (as) de uma Escola Pública fiquem prejudicados em seus Estudos por culpa da negligência e da perversa gestão do patrimônio público.
Antena do GESAC abandonada no Posto de Saúde da aldeia
São José. (foto: Antônio Veríssimo. agosto de 2014) |
Em 2004, foram instalados no Posto de Saúde da aldeia São José uma
antena parabólica e cabos. No local seria implantado o Sistema de Inclusão Digital via satélite conhecido como GESAC que nunca foi concluído, pois os
computadores nunca chegaram à aldeia, somente a antena parabólica e os cabos
continuam instalados no local, abandonados e enferrujando. Esses são mais dois casos em que o dinheiro
público foi aplicado em equipamentos que foram implantados em aldeia com a meta
de não funcionar e nunca beneficiar a comunidade.
Recomendamos
que pelo menos esse Laboratório de
Informática da Escola Estadual Indígena Mãtyk na aldeia São José seja
recuperado e volte a funcionar possibilitando que os jovens ao concluírem o
Curso de Inclusão Digital na cidade de Tocantinópolis (TO) tenham condições de continuar
aprofundando e ampliando mais seus conhecimentos na área da informática e, ou
mesmo tempo poder acessar a internet para
Estudar, Pesquisar e se Informar, sem ter que sair da aldeia
pra fazer isso.
A previsão para conclusão do Curso de Inclusão Digital que está sendo ministrado em Tocantinópolis é até 12 de dezembro do corrente ano.
Tocantinópolis – TO, 13 de
setembro de 2014
Associação União das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ
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